A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

A Mensagem da Humildade



“Não julgueis que vim destruir a lei e os profetas; eu não vim destruí-los, mas dar-lhes cumprimento...” (Jesus, Mateus, Capítulo V, versículo 17)


Há quase dois milênios a humanidade terrestre atingiu sua maioridade espiritual e Jesus, Ele mesmo, veio trazer a mensagem generosa do amor e da fraternidade. A Sua proposta de humildade e simplicidade teve seu início na manjedoura, como a dizer ao mundo a imperiosa necessidade de vivermos despidos do orgulho e da ostentação.

Cresceu entre criaturas pobres, viveu num ambiente ríspido, enfrentando todas as dificuldades inerentes à época.

Para o seu trabalho de mensageiro jamais requisitou qualquer privilégio pessoal, nem tampouco exigiu qualquer aparato exterior. Espalhou sua boa palavra nas praças públicas, nos locais simples, sempre preocupado com o interior da criatura humana.

Falou de esperanças, da vida eterna, de um Pai Amoroso, Único, Perfeito. Conclamou todos ao exercício do bem, inclusive a retribuirmos com o bem todo o mal que nos fizerem. Proclamou o  perdão como forma de desenvolvermos boa convivência com os homens. Afirmou que, perante Deus, somos todos iguais, quer sejamos ricos ou pobres, brancos ou de cor, religiosos ou não. Disse ainda que cabe aos mais ricos zelar pelos mais pobres, aos mais fortes amparar os mais fracos, aos intelectuais proteger os menos cultos.

Sua grande característica foi o constante contato com o povo, jamais fugindo daqueles que o procuravam. Seus amigos mais próximos não foram os doutores da época, apesar da cultura que o Mestre portava; não foram os afortunados, mas sim os sofredores, aqueles que jaziam vitimados por problemas físicos, morais, espezinhados pelas injustiças e pela opressão dos poderosos. Sua palavra firme encontrou solo fértil nos “pequeninos” e nas viúvas.

Em nenhum lugar do Evangelho se encontra informação que se vestia a rigor para fazer suas pregações, que usava acessórios para impressionar seus seguidores. Sua arma era, sem dúvida, a própria mensagem, repleta de ensinamento e de muito amor. Convencia pela bondade e pelo conteúdo do que dizia; enfim, eram marcas patentes do Mestre: a simplicidade e a humildade.

Hoje a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, carrega consigo o propósito de restaurar o Evangelho de Jesus, deturpado que fora pelos interesses humanos através dos tempos. É a Doutrina Espírita o Consolador prometido.

E se nós espíritas quisermos seguir adiante com a pureza do cristianismo não nos esqueçamos dos exemplos de Jesus. A obra que o Nazareno deixou à humanidade é a construção do homem e não a suntuosidade dos templos. Ele jamais se preocupou com os patrimônios da Terra, mas muito se dedicou à edificação da criatura humana. E se sua obra está no mundo há quase dois mil anos e ainda não foi entendida, significa que nós ainda não cuidamos disso.

As Casas Espíritas devem imitar Jesus, cuidar de instalações seguras, mais humildes e simples, como humildes e simples foram seus exemplos. Se a tarefa é a construção de um homem melhor, que nos misturemos com os simples, com os sofredores, com aqueles que se fazem solo fértil para as mudanças. Se a obra de Jesus tivesse o intuito de começar por cima, teria sido informada nas Universidades e não numa manjedoura. Revelada na Grécia e não em Israel. Se tivesse o desejo do gigantismo e da ostentação, teria sido confiada a uma organização imperial e não à gente do povo.

Meditemos.     


Por Waldenir Aparecido Cuin


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"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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Saravá

Estrela de Davi - Dois triângulos sobrepostos, reunidos formando um hexagrama simbolizam a harmonia entre os dois opostos. O resgate e a ascensão de todas as almas rumo à espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, à não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que, se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo sistema, sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia, também subirá. Saravá o Astral Maior!

SARAVÁ!
SA = Força, Senhor RA = Reinar, Movimento VÁ = Natureza, Energia.
Saravá significa então a força que movimenta a natureza. Saravá também pode significar "Salve" ou "Viva". Na Umbanda, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da força de Deus e da natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o deus que tem dentro de você. Saravá!