A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O Carnaval na Visão Espírita



“Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu...”.
– Caetano Veloso –

“Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.

Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval.

O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.

Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis. Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.

No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.

Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval.

Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.

No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”.

Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.

Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo.

O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou: - “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.

A carne nada vale:

O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.

Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.

Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.

Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, “sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”.

Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.

Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de loucura e obsessão:
As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”.

Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.
Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura.
Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.
Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e conseqüências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos -, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis: “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”, pergunta o Codificador, para ser informado de que “a esse respeito sua (dos espíritos) influência é maior do que credes porque, freqüentemente, são eles que vos dirigem”. Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.
Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de “o médico dos pobres” e hoje é reverenciado no meio espírita como “o apóstolo da caridade no Brasil”. 


Fonte: Revista Visão Espírita

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Exu Mirim



Escrever sobre Exu Mirim se faz necessário nesse momento porque, desde que psicografei o livro Lendas da Criação - A Saga dos Orixás, sua importância na Criação e na Umbanda mostraram-se maior do que imaginava-se.Não temos escritos abundantes a nossa disposição que ensinem-nos sobre esse Orixá ou que fundamente-o com Mistério Religioso.
Essa falta de textos esclarecedores e fundamentais das suas manifestações religiosas nesse primeiro século de existência da Umbanda deixou Exu Mirim à própria sorte, ou seja: a vagos comentários sobre seus manifestadores que pouco ou nada esclareceram sobre eles e ao que vieram! Inclusive, por terem sido descritos como "espíritos de moleques de rua", cada um incorporava-o com os típicos procedimentos de crianças mal-educadas, encrenqueiras, bocu­das, chulas, etc.
Foram tantos os disparates cometidos que é melhor esquecê-los e reconstruir todo um novo conhecimento sobre o Orixá Exú Mirim, antes que ele deixe de ser incorporado e relegado ao esquecimento, como já foi feito com muitos dos Orixás que, por falta de informações corretas e fundamentadoras, deixaram de ser cultuados aqui no Brasil.
Nas Lendas da Criação, Exu Mirim assumiu uma função e importância que antes nos eram desconhecidas. A função é a de fazer regredir todos os espíritos que atentam contra os princípios da vida e contra a paz e a harmonia entre os seres. A importância e a de que, sem Exu Mirim nada se pode ser feito na Criação sem sua concordância. Com Exu, dizia-se que "sem ele não se faz nada". Já, com Exu Mirim, "sem ele nem fazer nada é possível".
Vamos por partes para entendermos sua importância e fundamentá-lo, justificando sua presença na Umbanda.
1) Cada Orixá é um dos estados da Criação. Um é a Fé, outro é a Lei, outro é o Amor, e assim por diante, independente de suas interpretações religiosas.
2) Por serem estados, são indispensáveis, insubstituíveis e imprescindíveis á harmonia e ao equilíbrio do todo. O Estado da matéria considerado "frio" só é possível por causa da existência do estado "quente" e ambos na escala celsus indica os dois estados das temperaturas. Sem um não seria possível dizer se algo está frio ou quente; se algo é doce ou amargo, se algo é bom ou ruim, etc. É a esse tipo de "estado" que nos referimos e não a um território geográfico, certo?
3) Muitos são os estados da Criação e cada um é regido por um Orixá e é guardado e mantido por todos os outros, pois se um desaparecer (re­colher-se em Deus), tal como numa escada, ficará faltando um degrau, e tal como numa escala de valores, estará faltando um grau que separe o seu anterior do seu posterior.
4) Quando a Umbanda iniciou-se no plano material, logo surgiu uma linha espiritual ocupada por espíritos infantis amáveis, bonzinhos, humildes, respeitosos e que chamavam todos(as) de titios e titias ao se dirigirem às pessoas ou aos Orixás e guias espirituais. Também chamavam os pretos(as) velhos(as) de vovô e de vovó. Até aí tudo bem!
5) Mas logo começaram a "baixar" uns espíritos infantis briguentos, encrenqueiros, mal-educados, intrometidos, chulos e que dirigiam-se às pessoas com desrespeito chamando-os disso e daquilo, tais como: seu pu..., sua p..., seu v...., seu isso e sua aquilo, certo? E quando inquiridos, se apresentavam como "exus" mirins, os exus infantis da Umbanda numa equivalência com um exu infantil ou um erê da esquerda existente no Candomblé de raiz nigeriana.
6) Exu Mirim assumiu o arquétipo que foi construído para ele: o de menino mal! E tudo ficou por aí com ninguém se questionando sobre tão con­trovertida entidade incorporadora em seus médiuns, pois ele diziam que todo médium tem na sua esquerda um Exu Mirim além de um e Exu e uma Pomba Gira.
7) De meninos mal educados, como tudo que "começa mal" tende a piorar, eis que as incorporações de entidades Exus Mirins começaram a ser proibidas nos centros de Umbanda devido a vazão de desvios íntimos dos médiuns que eles extravasavam quando incorporavam nos seus.
8) De mal vistos, para pior, essa linha de trabalhos espirituais, (onde cada médium tem o seu Exu Mirim), quase desapareceu e só restaram as incorporações e os atendimentos de um ou outro Exu Mirim "muito bom" mesmo no ato de ajudar pessoas.
9) Então ficou assim decidido, mais ou menos, por muitos:
a) Exu Mirim existe, é mal educado e incon­trolável e de difícil doutrinação.
b) Vamos deixar Exu Mirim quieto e vamos trabalhar só com linhas espirituais doutrináveis e possíveis de serem controladas dentro de limites aceitáveis.
10) Exu Mirim praticamente desapareceu das manifestações Umbandistas porque suas incorporações fugiam do controle dos dirigentes e seus gestos e palavrões envergonhavam a todos.
11) Como é característica humana negar tudo o que não pode controlar e ocultar tudo o que "envergonha", o mesmo foi feito com Exu Mirim, que existe, mas não é recomendável que incorpore em seus médiuns. Certo?
Errado, dizemos nós, porque muitos médiuns já ajudaram a muitas pessoas com seus exus mirins doutrinadíssimos e nem um pouco influenciados pela personalidade "oculta" de quem os incorporavam.
Todos se adaptam a regras comportamentais se seus aplicadores forem rigorosos tanto com os médiuns quanto com quem incorporar neles.
O melhor exemplo começa com as incorporações comportadas de quem dirige os trabalhos espirituais. E uma boa orientação sobre as entidades ajuda muito porque, o que os médiuns internalizarem sobre elas será o regularizador das entidades.
Agora se, por acaso, o dirigente adota um comportamento discutível, aí seus médiuns o seguirão intuitivamente, pois o tomam como exemplo a ser seguido.
Em inúmeras observações, vimos os médiuns repetindo seus dirigentes e, inclusive, com as incorporações e danças dos guias incorporados neles. Essa assimilação natural ou intuitiva é um indicador de que o exemplo que vem "de cima" ainda é um dos melhores reguladores comporta­mentais.
Agora, quando o dirigente incorpora seu Exu Mirim e este, por ser do "chefe", faz micagens, caretas, gestos obscenos, atira coisas nas pessoas, xinga-as e fala palavrões, aí tudo se degenera e seus médiuns procederão da mesma forma porque, em suas mentes e inconscientes é assim que seus Exús Mirins devem comportar-se quando incorporados.
Essa foi uma das razões para o ostracismo e que foi relegada a linha dos Exus Mirins. E isto, sem falarmos em supostos Exús Mirins que quando incorporavam ou ainda incorporam por aí afora, pegam ou lhe são dados saquinhos de papel que ficam cheirando, como se fossem as infelizes crianças de rua viciadas em cheira "cola de sapateiro".
Certos comportamentos, devemos debitar ao arquétipo errôneo construído por pessoas desin­for­madas sobre essa linha de trabalhos espirituais Umbandistas.
1) Não são espíritos humanos, em hipótese alguma.
2) Exus Mirins são seres encantados da natureza provenientes da sétima dimensão à esquerda da que nós vivemos.
3) A irreverência ou má educação comporta­mental não é típico deles na dimensão onde vivem.
4) São naturalmente irrequietos e curiosos, mas nunca intrometidos ou desrespeitadores.
5) Por um processo osmótico espiritual, refletem o inconsciente de seus médiuns, tal como acontece com Exu e Pomba Gira. Logo, são nossos refletores naturais.
6) Gostam de beber as bebidas mais agradáveis ao paladar dos seus médiuns, sejam elas alcoólicas ou não.
7) Apreciam frutas ácidas e doces "duros", tais como: rapadura, pé de moleque, quebra queixo, cocadas secas e balas "ardidas" (de menta ou hortelã).
8) Se bem doutrinados prestam inestimáveis trabalhos de auxilio aos freqüentadores dos centros de Umbanda.
9) Não aprovam ser invocados e oferen­da­dos em trabalhos de demandas e magias negativas contra pessoas.
10) Toda vez que seus médiuns os ativam pa­ra prejudicar os seus desafetos seus Exus Mirins se enfraquecem automaticamente já acon­teceram inúmeros casos de médiuns que ficaram sem seus verdadeiros Exus Mirins porque os usaram tanto contra seus desafetos que eles ficaram tão fracos que foram aprisionados e kiumbas oportunistas tomaram seus lugares junto aos seus médiuns, passando daí em diante a criar problemas para suas vítimas que ainda acreditavam que estavam incorporando seus verdadeiros Exus Mirins.
11) Eles raramente pedem seus assentamentos ou firmezas permanentes e preferem ser ofe­rendados periodicamente na natureza, tal co­mo as crianças da direita.
12) Se bem doutrinados e colocados a serviço dos freqüentadores dos centros umbandis­tas, realizam um trabalho caritativo único e insu­bs­tituível.
Vamos resgatar os Exus Mirins da Umbanda e libertá-los do falso arquétipo que mentes e consciências distorcidas criaram para eles?

Por Rubens Saraceni

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sete Pensamentos sobre o Trabalho do Médium Umbandista




Aos Médiuns da Corrente...
Sete Pensamentos sobre o Trabalho do Médium Umbandista:

1 – Humildade – Ao vestir o branco, entender o porque dessa cor, ela simboliza a pureza das atitudes, a clareza espiritual.
Você, ao pôr os pés no terreiro, entra com quais pensamentos? Você se sente um médium preparado para servir de intercambio entre os mundos?

2 – Boa vontade – Se você iniciou por amor ou pela dor, não interessa, você está dentro agora. Qual sua boa vontade? Esta com o coração aberto? Esta livre de pensamentos contrários ao momento? Ao pisar em frente ao congá, traz sua mente para a quietude? Ao se curvar nos momentos de oração, você abre sua mente e seu corpo para o trabalho caritativo?

3 - Seriedade - Já sabendo que o momento necessita de humildade e de boa vontade, você esta ali para ajudar a si e as outras pessoas ou está ali para elevar alguma parte escondida do seu EGO? Se fazendo passar por calmo, sereno e paciente, mas na escuridão do seu ser, um vampiro que está se deliciando com toda a atenção que você recebe. Você é daqueles que acha que "seu" guia é superior a todos, ou melhor? Cuidado, você pode estar recebendo um caboclo de “meia- pena” e nem se deu conta...

4 - Fé - Até onde a sua fé é capaz de chegar? Você realmente acredita em seus guias? Tem alguma dúvida no plano espiritual, se não possui, então você é daqueles médiuns que nunca pararam para pensar: será que não sou eu?...no momento em que “seu” guia diz algum conselho a alguém, ou simplesmente tem uma postura que você acha no mínimo "estranha".

5 - Tranquilidade - Você é capaz de manter a calma nos momentos mais complicados,quando a vida lhe exige um pouco mais de tenacidade com relação aos acontecimentos ou você já põe a culpa dizer ser filho desse ou daquele santo, e sai distribuindo farpas energéticas negras em direção as pessoas que não tem nada com os seus dissabores diários?

6 - Cumplicidade - Até onde você deixa o sossego do seu lar para ajudar quem está toda semana, ou a cada 15 dias, a espera de uma mensagem amiga, de um conforto espiritual? Até aonde se sente responsável pelo que acontece a sua volta?

7 - Respeito - Você tem respeito pela hierarquia da casa que lhe acolheu no momento em que você precisava? Você tem respeito para com seus irmãos, mesmo sabendo que algum possa estar agindo "injustamente", para com você? Você tem respeito pelos que estão sentados, enfrente ao congá, esperançosos, curiosos, ou mesmo aqueles que nem sabem o que estão fazendo naquele lugar, mas no fundo são filhos do mesmo Deus, do mesmo Criador, então,tão dignos de respeito como o que você quer receber.

Pense Nisso!

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Ouça os Pontos de Linha de Esquerda da Umbanda

"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "

Allan Kardec

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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Saravá

Estrela de Davi - Dois triângulos sobrepostos, reunidos formando um hexagrama simbolizam a harmonia entre os dois opostos. O resgate e a ascensão de todas as almas rumo à espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, à não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que, se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo sistema, sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia, também subirá. Saravá o Astral Maior!

SARAVÁ!
SA = Força, Senhor RA = Reinar, Movimento VÁ = Natureza, Energia.
Saravá significa então a força que movimenta a natureza. Saravá também pode significar "Salve" ou "Viva". Na Umbanda, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da força de Deus e da natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o deus que tem dentro de você. Saravá!