A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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terça-feira, 13 de março de 2012

Eu Crístico



O Amor Universal Crístico, oriundo de Deus, está introduzido em vosso orbe pelos ensinamentos deixados por Jesus de Nazaré. É a denominação sideral do amor livre de quaisquer amarras, religiões, raças, aspectos doutrinários ou filosóficos, independendo de interesses particularistas ou de grupos. O crístico ama a todos, é solidário e fraterno, receptivo aos diversos caminhos que o levam ao Alto, ao encontro com a Divindade, que é o Pai.

O Cristo-Jesus em nenhum momento foi separatista, fundou igreja ou instituiu sacerdócio.

Jesus nunca pertenceu a qualquer sacerdócio oficializado, o que até hoje desagrada os religiosos. Ele ensinou as verdades divinas que transformaram o mundo, estando fora de qualquer clero, independente, universalista, tendo angariado os continuadores de seu sublime ministério nos homens do povo. Para o divino mestre, o verdadeiro sacerdócio dependia da bondade dos sentimentos e das obras concretamente realizadas.

Jesus esclarecia com suas palavras e seus atos as antigas crenças, de maneira simples, sem ritualismos ou exagerada simbologia, verdadeiras presilhas exteriores do sentimento de religiosidade dos cidadãos. Em vossos dias, está a mensagem do divino mestre embolorada ainda, infelizmente, pelo excessivo dogmatismo, espécie de ritualismo sem instrumentos exteriores, que distorce a espontaneidade do amor. Até o presente momento, permanece no seio do catolicismo o patrulhamento baseado em tudo que o Papa disse, e no meio espírita mais ortodoxo, o cerceamento de tudo aquilo que Kardec não disse. São reminiscências no inconsciente, fruto de alguns séculos de dogmas.

Jesus nada exigiu para alcançar a perfeição. O sacrifício pedido era aquele que despedaçava o orgulho, as vaidades e as paixões. É espírito, sentimento e coração: nada de sacrifícios, nada de oferendas, nada de demonstrações externas. Seu código religioso é a bondade e a moral, que devem ser exercitadas. Não é a adoração exterior, a homenagem, a força dos mistérios ocultos que elevam o ser, e sim o culto íntimo de cada um validado pelas obras realizadas. Ele respeitava todas as formas de cerimônias, porém, terapeuta sidéreo, médico das almas, não receitava nenhuma como essencial para a perfeição e o merecimento do espírito.

Como mencionamos alhures, os terrícolas ainda não conseguem se despojar das formas, das exterioridades, dos instrumentos da fé. O Evangelho não as condena, e é possível fazê-las sem contrariar os ensinamentos do Cristo. Devem ser realizadas como meio de culto ao verdadeiramente espiritual, estimulando a introspecção e a veneração interior da Divindade, e não como premissa de obrigação essencial para a salvação das almas ou como prerrogativa de qualquer instituição religiosa.

Jesus sempre valorizou as obras, as realizações. Isso tanto é verdade, que ele nunca esteve adstrito aos templos, sendo toda a sua realização, enquanto esteve na crosta terrestre, no campo, no meio do povo, ao relento e sujeito às intempéries da natureza. O seu templo era o Cosmo, o Universo; a abóbada celeste o seu sustentáculo; sua cátedra as elevações montanhosas, e o seu altar era o seu amor por todos que o cercavam.

O que é ser crístico? O crístico ama desinteressadamente, eleva-se pelo sacrifício próprio, caminha com igualdade e fraternidade entre os seus semelhantes; a sua oferenda é o culto interno de veneração à Divindade; prepondera em seu coração o sentimento de humildade; sabe da sua falibilidade como criatura imersa no escafandro grosseiro da carne; é comprometido com a verdade e tem Deus interiorizado por mérito de suas obras, por conquista individual.

O Cristo-Jesus, quando chamava os justos à sua direita, falava: "Porque destes de comer ao faminto, e de beber ao sedento, e ao peregrino hospedastes, e vestistes o desnudo, e visitastes o enfermo e o encarcerado, vinde, abençoados de meu Pai.

Muita paz e muita luz!

Ramatís - do Livro Chama Crística 

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"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "

Allan Kardec

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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Saravá

Estrela de Davi - Dois triângulos sobrepostos, reunidos formando um hexagrama simbolizam a harmonia entre os dois opostos. O resgate e a ascensão de todas as almas rumo à espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, à não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que, se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo sistema, sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia, também subirá. Saravá o Astral Maior!

SARAVÁ!
SA = Força, Senhor RA = Reinar, Movimento VÁ = Natureza, Energia.
Saravá significa então a força que movimenta a natureza. Saravá também pode significar "Salve" ou "Viva". Na Umbanda, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da força de Deus e da natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o deus que tem dentro de você. Saravá!