A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

A Busca da Inconsciência



Acredito que hoje a incorporação com inconsciência ou semiconsciência é algo que se conquista com o tempo e, também, que todos têm a possibilidade de atingir este nível de mediunidade. Claro que a consciência, assim como a semiconsciência, são oportunidades únicas e divinas que temos para aprender o que é compaixão e para exercer a nossa real reforma íntima. No entanto a inconsciência parece ser o “sonho de consumo” para muitos médiuns e para eles nada melhor do que o tempo. Mas por que o tempo? Porque com o tempo aprendemos a entender o plano astral e a confiar na Espiritualidade e nos Guias Espirituais que nos sustentam mas, principalmente, aprendemos a amar. Entender o plano astral é fundamental e quando isso não acontece bloqueamos as informações do próprio astral. O fato é que se não conhecemos, por exemplo, as ações maléficas de um egum não as reconheceremos a nível energético ou espiritual e, com certeza, as ações do Guia, assim como a comunicação dele conosco, será muito difícil e duvidosa pois a insegurança e o medo serão alimentados pela nossa falta de conhecimento.

Também é fundamental confiar nos Guias Espirituais e para isso é importante conhecê-los. É importante saber quais são suas afinidades com as ervas ou com as pedras, seus pontos de força, suas vestimentas, suas armas e seus símbolos astrais. Conhecer suas formas de trabalho como, por exemplo, se são curadores, demandadores ou doutrinadores, assim como saber se a nossa ligação com este Guia é cármica, missionária, temporária (com a finalidade de aprendizado para ambos) ou se Ele é nosso protetor. E por aí vai! São informações simples mas que fazem toda a diferença pois servem para que se criem laços “de baixo para cima”, afinal os laços de cima para baixo já existem, além de facilitar muito todo o trabalho espiritual e a própria incorporação.

A partir daí o medo e a insegurança começam a diminuir e, com certeza, as coisas ficam muito mais simples. Uma frase que sempre digo é que “não se pode amar aquilo que não se conhece” e a Umbanda, assim como os queridos Guias Espirituais, necessitam de nosso amor. Um amor de alma, que se manifesta na hora de alegria mas, principalmente, na hora da dor. Quando falamos em amar falamos em não julgar. Aí está a verdadeira manifestação do ser como “instrumento”, manifestação essa tão solicitada pelos Guias Espirituais e que muitas vezes somos testados pelo próprio plano astral. Um bom exemplo disso é quando ouvimos dos consulentes erros idênticos àqueles que convivemos ou combatemos em nosso dia a dia junto à nossa família, nossos amigos ou conosco mesmo. Nesse momento somente um verdadeiro instrumento de Deus. ou seja, um médium confiante na espiritualidade e com amor incondicional para realizar uma boa consulta junto com o Guia, sem julgar ou interferir.

Claro que podemos acelerar esse tempo e para isso temos duas necessidades: Primeiro a de estudar a doutrina Umbandista e segundo a de exercitar aquilo que conscientemente ouvimos dos Guias Espirituais de Luz. Necessidades essas que, na verdade, representam todo um processo de Fé, Amor, Compaixão e Caridade e que devem ser exercitadas por todos os Umbandistas incondicionalmente. Aos que galgam a inconsciência para terem Fé, para se esconderem atrás dela se isentando de suas responsabilidades ou para fazerem dela suas muletas de ego e vaidade, saibam que é muito mais honroso a realização de um bom trabalho no limite da consciência ou semiconsciência do que uma manifestação grandiosa mas inconsciente. 

Por Mãe Mônica Caraccio

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"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "

Allan Kardec

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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Saravá

Estrela de Davi - Dois triângulos sobrepostos, reunidos formando um hexagrama simbolizam a harmonia entre os dois opostos. O resgate e a ascensão de todas as almas rumo à espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, à não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que, se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo sistema, sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia, também subirá. Saravá o Astral Maior!

SARAVÁ!
SA = Força, Senhor RA = Reinar, Movimento VÁ = Natureza, Energia.
Saravá significa então a força que movimenta a natureza. Saravá também pode significar "Salve" ou "Viva". Na Umbanda, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da força de Deus e da natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o deus que tem dentro de você. Saravá!