Olá Irmãos de Fé,
mais uma vez em homenagem às nossas Crianças da Umbanda venho reforçar e
esmiuçar como estes Espíritos Mestres Astrais trabalham e se apresentam dentro
da Egrégora de Umbanda. Vamos com a alegria destas Entidades passear por cada
tópico abaixo:
A roupagem fluídica
escolhida por esta Linha de Trabalho é voltada para estimular a pureza de
coração, característica que devemos estimular em nós mesmos para caminharmos felizes
e em paz.
Trabalham espíritos
que, depois de desencarnados, ainda se veem como crianças. Esses trabalhos
se desenvolvem nos Terreiros, sob supervisão de Espíritos de Luz trabalhadores
integrantes das colônias de amparo a “crianças” no plano espiritual. Esses
espíritos que acham que são crianças são levados a incorporar durante as Giras
até despertarem para sua verdadeira realidade espiritual.
Também trabalham nas
Giras espíritos com perispírito muito sutil, de padrão vibratório muito
elevado, como antigos Mestres do Egito, cientistas, Mestres da Magia Branca que
decidem usar a forma astral de uma criança, pois exemplifica a simplicidade e,
ao mesmo tempo, a força de realização. Esses espíritos tem a capacidade de
realizar enormes trabalhos de magia e de caridade através da força de seu
pensamento.
Alguns espíritos que
trabalham na Linha das Crianças, quando incorporados, comem doces e bebem
refrigerante. Os seguintes fatores podem explicar essa prática:
Primeiro, o alimento
doce, rico em glicose, é utilizado pelas Entidades em pequenas quantidades,
para repor rapidamente a energia dos médiuns, devido ao desgaste natural
resultante da atividade mediúnica (doação de ectoplasma), ou como veículo para
a distribuição de fluidos de harmonia e de tratamento (curas físicas/espirituais)
para as pessoas.
Segundo, o médium
normalmente gosta de comer doces e/ou acha que o espírito em forma de criança
tem que comer doces, influenciando o comportamento da Entidade.
Por isso, não há
necessidade que se estimule o consumo de doces durante os Trabalhos, pois se
for necessário para o trabalho espiritual, e se for parte da forma de trabalho
daquela Entidade, a própria irá pedir determinado tipo de alimento que se faça
necessário. É bom lembrar que essas Entidades sabem manipular a matéria, e
por isso, as necessidades físicas das irradiações podem ser supridas através da
manipulação de outros elementos como frutas, água e elementos do ar (som).
Enfatizando que uma
Entidade de Luz não vai utilizar de alimentos para agredir, desrespeitar ou
sujar uma outra pessoa. Nos casos em que isso ocorre, vemos a influência
anímica do médium, que se utiliza da manifestação de uma Criança para
estimular, consciente ou inconscientemente, sua imaturidade e
indisciplina. Nos raros casos nos quais a Entidade requer que, para a
realização de um trabalho espiritual alguma pessoa, além do médium, seja
propositalmente “sujada” com algum alimento, esse procedimento não será
realizado sem o consentimento da pessoa em questão, e é compreendido como uma
terapêutica inerente àquele caso.
A manifestação de uma
Entidade na Linha das Crianças estimula, naturalmente, a “criança interior” do
médium; isso é uma oportunidade que o médium tem de entrar em contato com sua
pureza de coração, alegria interior e simplicidade. Quando em processo de
amadurecimento e aprendizado, no entanto, é natural que os médiuns desabrochem
características de sua própria infância terrena ou características reprimidas
de sua personalidade. Cabe aos médiuns de auxílio ao desenvolvimento
mediúnico, nos casos em que essas características não se ajustem a um trabalho
de caridade que busca a espiritualização do ser, orientar o médium com carinho,
respeito e compreensão.
Há também, como
mencionamos acima, a possibilidade de que o médium esteja trabalhando com um
Espírito que seja, de fato, imaturo, sob supervisão dos Espíritos de Luz. Nesse
caso, o objeto da orientação deve ser a própria Entidade. Como a
distinção entre a personalidade do médium e o Espírito incorporante, não será
na maioria das vezes clara, essa orientação deverá ser feita durante os
trabalhos na Gira para que tanto o médium quanto o Espírito incorporado se
beneficiem da orientação.
As Entidades que
trabalham na Linha das Crianças normalmente fazem trocas de energias com o
médium através do chakra laríngeo. Apresentando por esse motivo uma voz
fina, aguda proporcionada pela contração física da glote, na região da
garganta. Essa é uma das características do arquétipo da Criança da Umbanda na
qual o Espírito escolheu se expressar.
Nossos queridos
Pretos Velhos e Pretas Velhas tem uma importante contribuição para com a Linha
das Crianças, pois a história nos conta que na época da escravidão muitos
espíritos que desencarnaram como Pretas Velhas na Terra exerciam a função de
babás, cuidando de muitas crianças, e ao desencarnarem escolheram manter esta
tarefa trabalhando nas colônias espirituais que recebem os espíritos
cristalizados na forma infantil. A figura da Preta Velha ou do Preto Velho são
símbolos de autoridade, carinho e o respeito de uma figura materna ou paterna
para essas crianças espirituais, e bons exemplos para as crianças encarnadas.
Invariavelmente
a Umbanda, sempre e principalmente, na Linha das Crianças nos sinaliza que o
caminho que devemos percorrer rumo à espiritualidade deve ser impregnado do
amor e da pureza, tão bem representado nos Espíritos de Luz da Linha das
Crianças. Sentimentos em profunda harmonia com Pai Oxalá.
Por
Tania Wentzel
Nenhum comentário:
Postar um comentário