A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.
A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.
Espiritismo não é Umbanda, Quimbanda ou Camdomblé – diz jornal
Há uma confusão generalizada no que diz respeito à essência do
Espiritismo, que é muitas vezes confundido com seitas espiritualistas, como a
Umbanda, a Quimbanda e o Candomblé.
Há um grande número de religiões que são alicerçadas no Espiritismo.
Porém, o Espiritismo é diferente delas.
Considerando-se que todo espiritualista é aquele que acredita que existe
algo além da matéria, podemos concluir que todo espírita é espiritualista, mas
nem todo espiritualista é espírita.
O Espiritismo deve ser entendido como a Doutrina surgida na França, e
codificada por Allan Kardec. Codificada e não fundada, pois os ensinamentos
foram trazidos pelos Espíritos e organizados por Kardec, nos 5 livros da
codificação espírita: “O Livro dos Espíritos”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”,
“O Livro dos Médiuns”, “A Gênesis”, “O Céu e o Inferno”.
O Espiritismo não tem dogmas, não tem rituais, não adota em suas
reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais,
cálice com vinho ou bebidas alcoólica, incenso, mirra, fumo, altares, imagens,
andores, velas, procissões, trabalhos espirituais, talismãs, amuletos,
sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de
horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, pagamento
de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não tem curas espirituais
com cortes, fórmulas mágicas para resolver problemas sentimentais, financeiros,
etc.
Os princípios da Doutrina Espírita são: A pluralidade das existências, a
preexistência do espírito antes do nascimento e a continuação da vida após a
morte, a intercomunicação entre encarnados e desencarnados, recompensas e
penas, não como premiação e castigo divino, mas conseqüência natural dos atos
praticados (Lei de Causa e Efeito).
(Artigo escrito por Altamirando Carneiro no jornal “O Espírita”)
Umbanda não é Espiritismo
Vejo com curiosidade essa eterna discussão sobre a denominação
“espírita-umbandista” que algumas pessoas usam, e que causa profundo desconforto
entre os umbandistas e irritação entre os espíritas.
Desconforto entre os umbandistas porque sabemos que a Umbanda tem
personalidade própria e que apesar de estudarmos a doutrina de Kardec, não
somos espíritas, pois espírita é quem segue esta doutrina codificada por ele.
Bem, pelo menos isto é o que a grande maioria pensa, embora em julho de 1953, à
página 149, o órgão oficial da Federação Espírita Brasileira, O Reformador,
declarou oficial e textualmente: “Todo aquele que crê nas manifestações do
espírito é Espírita”. E conclui: “Pelo que estamos entendendo, os umbandistas
crêem nas manifestações, logo são Espíritas”. No ano de sua morte, Allan Kardec
declarou na Revue Spirite, de 1869, página 25: “Para que alguém seja
considerado espírita, basta que simpatize com os princípios da Doutrina (além
da crença em Deus, nos espíritos imortais e na comunicação deles, na evolução,
na lei de causa e efeito, pré-existência do espírito, pluralidade dos mundos
habitados, etc) e que por ela paute a sua conduta”. Citado por Luciano Napoleão
da Costa e Silva, no livro "Nosso Amigo Chico Xavier".
A Umbanda tem sua própria doutrina que não foi codificada por encarnado
nenhum, mas sim pelas entidades que militam na Seara Umbandista. Nós encarnados
é que perdemos tempo discutindo fundamentos, preceitos, etc, quando deveríamos
estudar melhor aqueles fundamentos e preceitos que desconhecemos.
A função da Umbanda é bem diferente da função espírita frente à
Espiritualidade Maior. Entretanto elas não são conflitantes, como muitos
desejam fazer o leigo crer, mas sim complementares. Essa “divisão” existe
somente em nível de terra e não em nível de Astral Superior. O que existe é uma
categorização que não significa superioridade e nem inferioridade, mas
especialidades diferentes. Apenas isso.
Infelizmente alguns espíritas nos vêem como inferiores, pois lidamos com
entidades que “falam errado”, utilizamos rituais, velas, defumadores, enquanto
eles (os espíritas) não utilizam nada disto e trabalham do mesmo jeito. São
médiuns do mesmo jeito.
Entretanto desde que o mundo é mundo e começaram a existir as religiões,
todas tem ritualística, com início, meio e fim. Somente a doutrina espírita não
tem ritualística.
A grande maioria dos espíritos desencarnados que precisa de ajuda, teve
algum tipo de contato, enquanto encarnados, com algum tipo de religião,
conseqüentemente com algum tipo de ritualística, por isso muitos são
encaminhados pela espiritualidade superior, para os terreiros de Umbanda, pois
entenderão mais rapidamente a “linguagem” que lá é falada. Por isso os
trabalhos de desobsessão na Umbanda são mais rápidos do que nos Centros
Espíritas.
Mais uma diferença entre Espiritismo e Umbanda é que esta última dá
oportunidade a qualquer entidade em qualquer faixa vibratória e evolutiva de
trabalhar em função do Bem, indiscriminadamente e sem preconceitos.
Que o espírita tenha feito esta opção é um direito dele e não cabe a
ninguém ir contra, entretanto o que ele não tem o direito é de dizer que a
Umbanda é inferior ou que esteja num estágio evolutivo abaixo do Espiritismo,
baseado simplesmente no fato da Umbanda se utilizar de rituais que ele está
longe de entender ou não se identificar, ou ainda por a Umbanda ter em suas
raízes influências africanas, ameríndias, católicas e espírita. Criticar o que
não se entende ou desconhece não foi um ato do Codificador do Espiritismo,
aliás o verdadeiro espírita não tem esse tipo de atitude. O verdadeiro espírita
nos respeita!
Por outro lado, vemos os detratores do Espiritismo e das religiões espiritualistas
colocando num mesmo saco a Umbanda, o Espiritismo e o Candomblé, e o que é
pior, pessoas que denigrem o nome da Umbanda e do Candomblé.
É óbvio e compreensível que se você é espírita, portanto estudioso das
coisas do espírito, médium dedicado e consciente, e totalmente avesso a
rituais, ficará indignado ao ser comparado com terceiros.
Importante é entender que Umbanda e Candomblé não são sub-divisões,
correntes ou linhas do Espiritismo, mas sim religiões espiritualistas, com
características próprias e bem estabelecidas.
O grande problema são esses irmãos desonestos e ignorantes que se dizem
espíritas, umbandistas ou candomblecistas e saem cometendo desatinos em nome de
uma dessas três religiões que tem em comum apenas o fato de se comunicarem com
a espiritualidade.
Que espíritas, umbandistas e candomblecistas se indignem e reajam contra
os desonestos, os charlatães, mas não uns contra os outros, sem agressões
mútuas, tentando agir da mesma maneira que os mentores, guias e Orixás de cada
segmento fazem, esclarecendo e orientando, ou seja, fraternalmente e com
respeito.
Que Eles sejam nosso exemplo!
Que Deus abençoe a todas as Religiões que d'Ele se abasteçam de Luz...
Roupagem
Fluídica não é sinal de ignorância!
Pretos Velhos, Caboclos, Crianças, Ciganos, Marinheiros, Baianos e
outras Entidades de Umbanda não são Espíritos atrasados, nem ignorantes e muito
menos, pouco evoluídos!
A Umbanda e a Doutrina Espírita . Deixando bem claro que, de modo algum, quero criticar ou denegrir a Religião Espírita, até por entende-la como um caminho excepcional para o aprimoramento do ser humano que lhe busca abrigo, mas, é necessário que se coloque a candeia no velador.
O Espiritismo foi trazido pelo Mundo Espiritual na forma de uma Doutrina Filosófica de cunho moral/religioso Universalista, abrangente à todas as religiões e não para formar uma casta de privilegiados.
Como disse Leon Denis, o grande continuador de Allan Kardec:
“O Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões !”
À partir da Codificação executada por Allan Kardec (o Codificador) surgiram outras concepções de espiritismo, de acordo com os entendimentos que foram se estabelecendo. A partir disto, passasse a usar o termo “kardecismo” ou “kardequista” para diferenciar o espiritismo codificado por Kardec das outras “escolas” surgentes.
Quando aportou no Brasil, o Espiritismo trouxe na bagagem, em função do ôba-ôba da elite brasileira, diversas “escolas” de entendimento. Algumas tomaram caminho próprio e fizeram surgir religiões próprias (caso da Teosofia), outras se fundiram ao Espiritismo Kardecista, caso da Escola Roustainguista; que na Europa teve pífia influência, mas, ao chegar às terras tupiniquins encontrou terreno fértil no misticismo nato. Contudo, isto ao invés de criar uma hegemonia no Movimento Espírita Brasileiro, acabou por dividi-lo entre os “pró” e os “contra” Roustaing.
Em virtude disto, muitos pseudos-sábios espíritas vivem a conceituar o que é ou o que deixa de ser Espiritismo.
Mas, afinal, o que é Espiritismo ?
Segundo Kardec, na introdução do Livro dos Espíritos: Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas.
"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "
Allan Kardec
A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.
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Saravá
Estrela de Davi - Dois triângulos sobrepostos, reunidos formando um hexagrama simbolizam a harmonia entre os dois opostos. O resgate e a ascensão de todas as almas rumo à espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, à não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que, se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo sistema, sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia, também subirá. Saravá o Astral Maior!
SARAVÁ! SA = Força, Senhor RA = Reinar, Movimento VÁ = Natureza, Energia. Saravá significa então a força que movimenta a natureza. Saravá também pode significar "Salve" ou "Viva". Na Umbanda, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da força de Deus e da natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o deus que tem dentro de você. Saravá!
A Umbanda e a Doutrina Espírita
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Deixando bem claro que, de modo algum, quero criticar ou denegrir a Religião Espírita, até por entende-la como um caminho excepcional para o aprimoramento do ser humano que lhe busca abrigo, mas, é necessário que se coloque a candeia no velador.
O Espiritismo foi trazido pelo Mundo Espiritual na forma de uma Doutrina Filosófica de cunho moral/religioso Universalista, abrangente à todas as religiões e não para formar uma casta de privilegiados.
Como disse Leon Denis, o grande continuador de Allan Kardec:
“O Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões !”
À partir da Codificação executada por Allan Kardec (o Codificador) surgiram outras concepções de espiritismo, de acordo com os entendimentos que foram se estabelecendo. A partir disto, passasse a usar o termo “kardecismo” ou “kardequista” para diferenciar o espiritismo codificado por Kardec das outras “escolas” surgentes.
Quando aportou no Brasil, o Espiritismo trouxe na bagagem, em função do ôba-ôba da elite brasileira, diversas “escolas” de entendimento. Algumas tomaram caminho próprio e fizeram surgir religiões próprias (caso da Teosofia), outras se fundiram ao Espiritismo Kardecista, caso da Escola Roustainguista; que na Europa teve pífia influência, mas, ao chegar às terras tupiniquins encontrou terreno fértil no misticismo nato. Contudo, isto ao invés de criar uma hegemonia no Movimento Espírita Brasileiro, acabou por dividi-lo entre os “pró” e os “contra” Roustaing.
Em virtude disto, muitos pseudos-sábios espíritas vivem a conceituar o que é ou o que deixa de ser Espiritismo.
Mas, afinal, o que é Espiritismo ?
Segundo Kardec, na introdução do Livro dos Espíritos:
Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas.