A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Jesus e Ingratidão



Os sentimentos de amor, justiça, caridade e gratidão são inerentes à natureza humana, herdeira natural do bom, do nobre, do belo.
Todavia, porque ainda se demora em crescimento de valores, mais vinculada atavicamente aos instintos primitivos, não se manifestam essas qualidades, que devem ser cultivadas com esforço até que se expressem por automatismos defluentes da sua elevação interior. Em razão disso, são mais comuns as manifestações agressivas, as rebeldias, as ingratidões que aturdem, mantendo um clima mental e emocional belicoso entre os homens.
A ingratidão, que é desapreço, apresenta-se como grave imperfeição da alma, que deve ser corrigida. O ingrato é enfermo que se combure nas chamas do orgulho mal dissimulado, da insatisfação perversa. A si todos os direitos e méritos se atribui, negando ao benfeitor a mínima consideração, nenhum reconhecimento. Olvidando-se, rapidamente, do bem que lhe foi dispensado, silencia-o, mesmo quando não pensa que o recebido não passou de um dever para com ele, insuficiente para o seu grau de importância.
A ingratidão é chaga moral purulenta no indivíduo, que debilita o organismo social onde se encontra. Assim, os ingratos são numerosos, sempre soberbos, e auto-suficientes, em dependência mórbida, porém, dos sacrifícios dos outros.

       
***

Jesus sempre admoestava os ingratos que lhe cruzavam o caminho.
Nunca lhe faltaram no ministério estes infelizes.
No admirável fenômeno de cura orgânica dos dez leprosos, patenteiam-se a ingratidão dos beneficiados e a interrogação do Mestre, diante daquele que havia retornado para agradecer:
—"Onde estão os outros? —Não foram dez os curados?" Nove se haviam ido, apressados, para o gozo e a algaravia, recuperados por fora, sem libertação da doença interna, que desaparecia somente a partir do momento em que fossem agradecer, modificando-se psicológica e moralmente.
Na tragédia do Calvário, não se encontrava presente nenhum dos que foram beneficiados pelas Suas mãos e estes haviam sido muitos.
Ele iluminara olhos apagados; abrira ouvidos moucos; ofertara som aos lábios silenciosos; equilíbrio a mentes tresvariadas; movimentos a membros mortos; vida a catalépticos; recuperação orgânica a portadores de males inumeráveis e, no entanto, ficou esquecido por todos eles.
Não obstante o bem que receberam, fugindo do reconhecimento, os ingratos viram-se diante de si mesmos, das consciências molestadas pelos remorsos, tornando a enfermar e morrendo, pois que deste fenômeno biológico ninguém escapa.

     
  ***

O Mestre conhecia as debilidades morais do homem e sempre se preocupava em alcançá-las, a fim de que as pretendidas curas alcançassem as matrizes das doenças, onde as mesmas se originam, erradicando-as, de modo que não voltassem a produzir miasmas e males perturbadores.
A Sua era uma constante proposta de renovação de metas, de atitudes, de pensamentos.
Sendo o exemplo máximo, pedia que O vissem, isto é, que Lhe tomassem a conduta de desapego das paixões cáusticas e cuidassem de uma só coisa necessária, que é o "reino de Deus" embutido no coração.
Na busca do mais importante, o seu encontro elimina o secundário, que deixa de ter valor, para ceder lugar ao essencial, que é o necessário. Os homens, porém, na superficialidade dos seus interesses, anelam apenas pelo imediato, que lhes satisfaz num momento, deixando-os ansiosos outra vez. Por imaturidade espiritual, ceifam a árvore de onde retiram os frutos de hoje, acreditando, com ingenuidade, que não terão fome amanhã. E quando esta se apresenta novamente, não têm onde recolher o alimento.
Assim agem os ingratos. Toldam a água da fonte que os dessedentou; queimam o trigal que lhes deu o pão; cortam a planta frutífera que os alimentou; afastam o amigo generoso que os socorreu. Em contrapartida, vivem a sós, amesquinhados em si mesmos por conhecerem o íntimo. Desconfiados, neurotizam-se; arbitrários, são desamados; soberbos, passam ignorados.

       
***

Não te preocupes com os ingratos dos teus caminhos de amor. Prossegue, ofertando luz, sem te inquietares com a teimosia da treva. Onde acendas uma lâmpada, a claridade aí derramará dádivas. Os teus beneficiários que te abandonaram, esqueceram ou se revoltaram contra ti, aprenderão com a vida e compreenderão, mais tarde, o que fizeram. Recordarão das tuas atitudes e buscarão passar adiante o que de ti receberam. Não é, portanto, importante, o tratamento que te dêem em retribuição, mas sim, o que prossigas fazendo por eles.
Livro: Jesus e Atualidade
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

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"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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Saravá

Estrela de Davi - Dois triângulos sobrepostos, reunidos formando um hexagrama simbolizam a harmonia entre os dois opostos. O resgate e a ascensão de todas as almas rumo à espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, à não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que, se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo sistema, sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia, também subirá. Saravá o Astral Maior!

SARAVÁ!
SA = Força, Senhor RA = Reinar, Movimento VÁ = Natureza, Energia.
Saravá significa então a força que movimenta a natureza. Saravá também pode significar "Salve" ou "Viva". Na Umbanda, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da força de Deus e da natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o deus que tem dentro de você. Saravá!