A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Mas Até Lá...



Muitas pessoas buscam os templos, terreiros ou tendas de Umbanda nos momentos que aparecem as dificuldades no caminho de cada uma delas.

Dentro desse grupo vamos encontrar alguns irmãos que da posição de assistentes passarão para a de trabalhadores.

Mas o que vem a ser um verdadeiro tarefeiro de Umbanda?

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que dentro de si já carrega o branco da Bandeira de Pai Oxalá muito antes de vestir-se com a indumentária inerente a sua apresentação exterior!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que não se envergonha da Religião abraçada e nem se esconde quando lhe perguntam:

Qual a sua Religião?

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que muitas vezes será o primeiro a chegar ao terreiro e o último a sair após o encerramento de uma sessão!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que se doa na prática da caridade a fim de beneficiar ao próximo sem contar os minutos despendidos no atendimento, nem tampouco, a quantidade de vezes que atendeu ao mesmo consulente.

Há pessoas que necessitam ouvir por muitas vezes as mesmas informações, para que depois elas saiam do campo do racional encontrando morada nos seus corações!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que demonstra a sua Religião através de seus atos!

O verdadeiro tarefeiro de Umbanda renasce ao encontrar a sua Casa e ao encontrá-la assume um compromisso com o Astral Superior de progresso para ambas as partes, pois se a Casa cresce é sinal que o tarefeiro compreendeu o convite da Umbanda, e se colocou a disposição da mesma!

Hoje ainda encontramos no meio umbandista pessoas que tentam se esconder de seus compromissos.

E aí nego velho pergunta:

Até quando meus filhos irão se esconder?

A quem meus filhos suncês querem enganar?

A Zambi que a tudo vê?

Quando chegará o dia que alguns filhos admitirão a sua herança cósmica e a sua brasilidade?

Quando esse dia chegar com toda certeza todos os pretos e pretas velhas entoarão o verdadeiro “hino de liberdade!”.

Liberdade da consciência escrava do preconceito!

Liberdade da forma em detrimento da essência!

Liberdade do uso do pronome “meu” para “nosso”!

Liberdade do “eu interior” que assumiu sua real identificação!

Até lá os negos veios nas suas tendas continuarão trabalhando para que a mensagem da Umbanda anunciada pelo Caboclo das 7 encruzilhadas em solo brasileiro seja compreendida e vivenciada pelos filhos de fé que militam na Umbanda!

Mas, até lá...

Naruê meu Pai!
Patacori Ogum!
Ogunhê!

Pai Firmino do Congo
Em 19/10/2006,
Mãe Luzia Nascimento.

Só Palavras não Bastam



Quando estudamos a Doutrina Espírita aprendemos, entre muitas outras coisas, as razões pelas quais existe tanta diferença na distribuição das riquezas entre as criaturas.

Elas extrapolam àquelas costumeiras aceitas, que poderíamos sintetizar em: nascimento, trabalho, capacidade e sorte.

São inúmeros os casos conhecidos de pessoas que nascem em meio a famílias, tanto de posses como de extrema pobreza, e que após alguns anos se encontram em situação econômica totalmente diversa.

Há, também muitos exemplos de que trabalho e capacidade não são sinônimos de vida à farta.

Sorte, no sentido literal em que a palavra é usada, não existe.

Ninguém ganha sozinho o premio da loteria (Sena, Megasena, Loteca ou quantos nomes são dados, no Brasil, aos diversos jogos de azar patrocinados pelo governo),  se não estivesse previsto que deveria passar pela difícil prova da riqueza.

As verdadeiras razões estão no campo do espírito.

A lei de Causa e Efeito, para os que fizeram mau uso anterior de bens materiais, a necessidade de desenvolver o sentimento de humildade, combatendo, assim, o orgulho e a vaidade, verdadeiros flagelos da humanidade, são alguns dos motivos reais de desigualdade.

Mas, esses esclarecimentos não significam que o espírita deva aceitar passivamente o verdadeiro confronto entre o luxo, a ostentação, de um lado e, de outro, a miséria, a condição inumana, em que vivem milhões de nossos irmãos em Deus.

O espiritismo não concorda com tamanha desfaçatez.

Jesus ensinou-nos “buscai e achareis”, é preciso, pois, lutar para solucionar o problema.

Quando, dentro da orientação cristã, pregamos a resignação, não pregamos acomodação.

Resignação para com os desígnios de Deus significa não perder a fé, não tender para o materialismo ateu, que a nada conduz.

Acomodação diante do quadro de miséria existente é anticristão, é apatia, é omissão.

Mas, nada disso justifica que procuremos resolver os problemas sociais através de atos de violência.

Há que sermos brandos e pacíficos.

Hoje, muitas pessoas se dedicam a solução das injustiças sociais. Entretanto, o que se vê é atacarem os efeitos, totalmente alheios à causa.

Resultado, medidas apenas paliativas.

A enorme diferença de condições de vida existente não está na legislação ou forma de governo. Está no homem.

Aplaudimos a cientista Thelma Moss, PHD em Filosofia e catedrática de Neuropsiquiatria da Universidade da Califórnia, Estados Unidos da América, quando declara: “-Acredito na reforma íntima como solução para os problemas humanos, tal como é ensinado por Allan Kardec”. (A REVELAÇÃO, órgão de União Espírita Paraense, Jul/Ago 87).

O espiritismo, ao pregar a reforma íntima das criaturas, ataca justamente a causa dos problemas sociais.

Patrão evangelizado não explora seus servidores. Governante evangelizado não pratica de corrupção e distribui justiça social.

Se estas idéias são capazes de salvar o mundo de injustiças e consequentemente convulsão social, como difundi-las?

Pregando com alto-falantes em praça pública? Batendo de casa em casa? Não, Isso também é uma forma de violência. Temos que respeitar o livre arbítrio de cada um. (grifo meu)

Não devemos obrigar as pessoas a ouvir o que não querem.

Como fazer?

Agir da mesma forma que os primeiros cristãos.

Pregar aos que procuram espontaneamente, mas, sobretudo, pregar pelo exemplo.

Quando somos aumentados em nossos ganhos, aumentamos, pelo menos no mesmo percentual, o salário da nossa empregada doméstica? (grifo meu)

Não possui ela mais necessidades do que nós?

A dona de casa, o empresário, enfim qualquer espirita que possua empregados ou subalternos, não só pode como tem obrigação de agir com eles de forma cristã.

Não podemos ficar pregando e esperando que os outros façam justiça social.

Comecemos a nossa parte, mesmo com uma só pessoa. O exemplo será comentado. Todos vão querer saber que Doutrina é essa que faz as pessoas serem justas, mesmo vivendo em um mundo onde impera o abuso, a injustiça, a exploração.

Não foi assim que o cristianismo foi difundido no mundo?

Como reclamar dos outros atitudes que não tomamos?

Basta de palavras bonitas e pregações vazias de obras.

Chega do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

Só palavras não bastam.

Exemplifiquemos.


Por Hélio da Silveira Pinto.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Reclamar Menos - Pelo Espírito Emmanuel



“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles: porque esta é a lei e os profetas.” — Jesus (Mateus, 7:12)

Para extinguir a cultura do ódio nas áreas do mundo, imaginemos como seria melhor a vida na Terra se todos cumpríssemos fielmente o compromisso de reclamar menos.

Quantas vezes nos maltratamos, reciprocamente, tão-só por exigir que se realize, de certa forma, aquilo que os outros só conseguem fazer de outra maneira! De atritos mínimos, então partimos para atitudes extremas. Nessas circunstâncias costumamos recusar atenção e cortesia até mesmo àqueles a quem mais devemos consideração e amor; implantamos a animosidade onde a harmonia reinava antes; instalamos o pessimismo com a formulação de queixas desnecessárias ou criamos obstáculos onde as grandes realizações poderiam ter sido tão fáceis. Tudo porque não desistimos de reclamar — na maioria das ocasiões — por simples bagatelas.

De modo geral, as reivindicações e desinteligências repontam, mais frequentemente, entre aqueles que a Sabedoria Divina reuniu com os mais altos objetivos na edificação do bem, seja no círculo doméstico, seja no grupo de serviço ou de ideal. Por isso mesmo os conflitos e reprovações aparecem quase sempre no mundo, nas faixas de ação a que somos levados para ajudar e compreender. Censuras entre esposo e esposa, pais e filhos, irmãos e amigos. De pequenas brechas se desenvolvem os desastres morais que comprometem a vida comunitária: desentendimentos, rixas, perturbações e acusações.

Dediquemos à solução do problema as nossas melhores forças, buscando esquecer-nos, de modo a sermos mais úteis aos que nos cercam, e estejamos convencidos de que a segurança e o êxito de quaisquer receitas de progresso e elevação solicitam de nós a justa fidelidade ao programa que a vida estabelece em toda parte, a favor de nós todos: reclamar menos e servir mais.


XAVIER, Francisco Cândido. “Segue-Me!...”. Pelo Espírito Emmanuel. 7.ed. Matão, SP: Casa Editora o Clarim, 1994. “Reclamar menos”.

terça-feira, 2 de julho de 2013

A Força do Pensamento e da Palavra - História Contada Por André Luiz



No livro "Nos Domínios da Mediunidade", André Luiz nos mostra uma senhora que chega ao Centro Espírita com o ventre volumoso e semblante dolorido a procura do passe como ajuda. O Espírito Conrado explica para André Luiz e outros Espíritos que ali estavam analisando o caso. A mulher estava com icterícia complicada, seu fígado estava comprometido, e que nasceu de terrível acesso de cólera, em que ela se envolveu no reduto doméstico. Ela sentiu extrema irritação, e adquiriu hepatite, da qual a icterícia é a conseqüência. E, segundo Aulus, a cura seria impossível, porque os órgãos e vasos estavam comprometidos, e a mente dela precisaria reanimar. Porque o passe, como explica Aulus, é importante contribuição para quem saiba recebê-lo, com o respeito e a confiança que o valorizam. Em outras palavras, sem fé as irradiações magnéticas não penetram o veículo orgânico. Quando Jesus curava ele dizia “a tua fé te curou”, assim, Ele queria dizer que aquela pessoa curou-se porque estava receptiva para a doação de magnetismo.

Diz Joanna de Ângelis no livro "Dias Gloriosos":  ". . . O Espírito está sempre enviando mensagens de variado teor a todos os setores do corpo físico pelo qual se manifesta. Quando essas emissões são constituídas de idéias otimistas, pacificadoras, alegres, embora não ruidosas, surgem as respostas saudáveis no corpo, que se apresenta dinâmico, jovial, tendo preservados os seus equipamentos. Quando, no entanto, são carregadas de energia deletéria, depressiva, inconformista, perturbadora, os efeitos apresentam-se danosos, agredindo as defesas imunológicas e desarticulando os mecanismos de equilíbrio que respondem pela saúde."

Como vemos, o pensamento desempenha uma função importante no conjunto existencial do ser humano, percorrendo todas as células, particularmente as do sistema nervoso, que mantêm perfeito intercâmbio com as do imunológico.

E“O grito de cólera é um raio mortífero, que penetra o círculo de pessoas em que foi pronunciado e aí se demora, indefinidamente, provocan­do moléstias, dificuldades e desgostos.” – Néio Lúcio, psicografia de Chico Xavier

Procure Seus Caminhos



Procure Seus Caminhos

Mas não magoe ninguém nessa procura
Arrependa-se , volte atrás, peça perdão!

Não se acostume com o que não o faz feliz
Revolte-se quando julgar necessário
Alague seu coração de esperanças
Mas não se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente
Se estiver certo, continue
Se sentir saudades, mate-a
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Fernando Pessoa
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Ouça os Pontos de Linha de Esquerda da Umbanda

"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "

Allan Kardec

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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Saravá

Estrela de Davi - Dois triângulos sobrepostos, reunidos formando um hexagrama simbolizam a harmonia entre os dois opostos. O resgate e a ascensão de todas as almas rumo à espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, à não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que, se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo sistema, sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia, também subirá. Saravá o Astral Maior!

SARAVÁ!
SA = Força, Senhor RA = Reinar, Movimento VÁ = Natureza, Energia.
Saravá significa então a força que movimenta a natureza. Saravá também pode significar "Salve" ou "Viva". Na Umbanda, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da força de Deus e da natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o deus que tem dentro de você. Saravá!