A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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sábado, 21 de junho de 2014

Comportamento do Médium Umbandista



Reforma Íntima

A partir da ciência de sua mediunidade e do compromisso de colocá-lo a serviço da espiritualidade, o médium deverá conscientizar-se da própria necessidade de melhorar comportamentos e atitudes no dia a dia, que automaticamente refletirão de modo positivo nos trabalhos que realizará no templo e em sua vida como um todo.
Quando alguém assume o grau de médium, dele também é exigido que purifique seu íntimo, que reformule seus antigos conceitos a respeito da religiosidade e que se porte dignamente, de acordo com o que dele esperam os orixás sagrados, que o ampararão daí em diante.
A transformação interior é o caminho correto da vida, o caminho da retidão, o caminho da fé e da vontade, o caminho da luz.
Em nossa mente e em nosso coração não deve haver separação entre mundo material e espiritual; não há tempo para a matéria e um tempo para o espírito, pois o valor da vista está na eternidade.
A qualidade de tudo é Universo de Deus.

A prática religiosa deve ser um ato sagrado o tempo todo, levando a simplicidade da vida para dentro do nosso coração e tornando sagrado o nosso mundo, as nossas ações, os nossos momentos.
Não é preciso “arranjarmos tempo” para praticar a religião, o necessário é transformarmo-nos interiormente, buscando nossa verdadeira natureza e identidade, a cada momento, expressando isso na criação de um mundo melhor.


É preciso purificar o corpo físico e o coração…

Purificação do corpo

A purificação do corpo implica comportamento limpo, claro e aberto, dar carinho e servir aos outros, fazendo de nós um modelo a ser seguido.

Significa não ir à busca do prazer da gula, não falar palavras fúteis, desrespeitosas ou sobre os erros dos outros; não promover discórdias; mas sim, incentivar as pessoas a fazerem as coisas certas; falar palavras reconciliadoras; ser educado, amoroso, suave, delicado, afável, e benevolente; não falar alto e grosseiramente. Implica, ainda, o consumo de alimentos depurativos do sangue e curativos e a suspensão de vícios e maus hábitos.

Nos dias de trabalho estamos para Deus. Certos cuidados são exigidos: não ter relação sexual por pelo menos 24 horas antes; não ingerir bebida alcoólica e/ou outras substâncias prejudiciais a saúde , sejam elas legais ou ilegais; evitar o consumo de carne de qualquer espécie (principalmente carnes vermelhas).

A alimentação deve ser leve, pois refeições pesadas ou picantes demais trazem distúrbios orgânicos e energéticos que desvirtuam o trabalho do médium, interferem na concentração e despertam emoções mais densas.

O excesso de alimentação produz odores desagradáveis pelos poros, pela saída dos pulmões e do estomago.
O álcool e outras substâncias tóxicas conturbam os centros nervosos, entorpecendo a mente, anulando a percepção extra-sensorial e alternado certas funções psíquicas. Também abrem o campo mediúnico às vibrações negativas e estimulam o emocional dos médiuns.
Os procedimentos de resguardo visam desobstruir os pontos de captação de energias e afinizar a vibração do médium em seus padrão pessoal.
Quanto mais puro em suas energias, mais facilmente o médium sintonizará, vibratoriamente, as irradiações dos orixás e isto, se feito continuamente, se expressará na saúde do médium, tornando-o menos suscetível às doenças.

Purificação do coração
A purificação do coração, enquanto fonte de consciência do ser humano, ocorre com a preservação do pensamento limpo e sem defeito.

Para isso, devemos desenvolver a sinceridade, o respeito, a humildade, a gratidão, a harmonia, o contentamento, a misericórdia, a compaixão, a abnegação e o perdão, no entanto sem aplacar o sentimento de revolta contra as injustiças e a miséria.

Este mundo transitório da matéria deve ser entendido como uma dádiva, para podermos enxergar nossa verdadeira dimensão e caminhar para a comunhão com a consciência divina.

Em nossa prática do dia-a-dia, temos de ser, nós mesmos, uma fonte de luz.
O ciclo reencarnacionista é uma das vias de evolução, sob irradiação dos sagrados orixás, na qual todo e qualquer espírito tem a possibilidade de percorrer um caminho de infinito aperfeiçoamento, tanto no plano material, quanto no plano espiritual.

O sentido da vida está em ajudarmos no equilíbrio de nossos semelhantes.

Aqueles que se tornaram conhecedores da Lei e já conquistaram seu equilíbrio buscam a essência do Criador nas coisas mais simples; sacrificam-se pelos semelhantes, sem nada esperar em troca; preocupam-se em não depredar a natureza. Integram-se por inteiro ao ancestral místico, sabendo que tudo é parte do mesmo corpo de Olorum.

A nós umbandistas, cabe purificar o nosso íntimo, renovar a religiosidade e a fé nos sagrados orixás, no nosso meio humano, sofrido e desencantado com tantas injustiças sociais.

Temos que lidar, simultaneamente, como o nosso íntimo e com o nosso meio, sem nos dissociarmos de nada ou de ninguém a nossa volta.

É fundamental que conquistemos os dons, as virtudes e a harmonia para o nosso planeta, retornando à simplicidade de cultuar Deus, de sermos responsáveis pela vida e auxiliares do nosso Divino Criador.

Se essa for a prática cotidiana na vida do médium, torná-lo-á inacessível aos espíritos trevosos e às vibrações negativas.


Fonte: Manual Doutrinário. Ritualístico e Comportamental Umbandista - Lurdes de Campos Vieira com supervisão de Rubens Saraceni

domingo, 20 de abril de 2014

Cultiva a Paz



“E, se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, ela voltará para vós.” – Jesus. (LUCAS, 10:6.)

   

Em verdade, há muitos desesperados na vida humana. Mas quantos se apegam, voluptuosamente, à própria desesperação? Quantos revoltados fogem à luz da paciência?

Quantos criminosos choram de dor por lhes ser impossível a consumação de novos delitos? Quantos tristes escapam, voluntariamente, às bênçãos da esperança?

Para que um homem seja filho da paz, é imprescindível trabalhe intensamente no mundo Intimo, cessando as vozes da inadaptação à Vontade Divina e evitando as manifestações de desarmonia, perante as íeis eternas.

Todos rogam a paz no Planeta atormentado de horríveis discórdias, mas raros se fazem dignos dela.

Exigem que a tranqüilidade resida no mesmo apartamento onde mora o ódio gratuito aos vizinhos, reclamam que a esperança tome assento com a inconformação e rogam à fé lhes aprove a ociosidade, no campo da necessária preparação espiritual.

Para esmagadora maioria dessas criaturas comodistas a paz legítima é realização muito distante.

Em todos os setores da vida, a preparação e o mérito devem anteceder o benefício.

Ninguém atinge o bem-estar em Cristo, sem esforço no bem, sem disciplina elevada de sentimentos, sem iluminação do raciocínio. Antes da sublime edificação, poderão registrar os mais belos discursos, vislumbrar as mais altas perspectivas do plano superior, conviver com os grandes apóstolos da Causa da Redenção, mas poderão igualmente viver longe da harmonia interior, que constitui a fonte divina e inesgotável da verdadeira felicidade, porque se o homem ouve a lição da paz cristã, sem o propósito firme de se lhe afeiçoar, é da própria recomendação do Senhor que esse bem celestial volte ao núcleo de origem como intransferível conquista de cada um.

Emmanuel / Chico Xavier

domingo, 30 de março de 2014

A Prática Oficial da Umbanda


Da formação da Umbanda, historicamente comprovado, hoje só existe a abertura oficial do primeiro templo de Umbanda no Brasil, fundado por um médium conhecido por Zélio Fernandino de Moraes, na cidade de Niterói/RJ, em meados de 1910. Desse médium já ouvimos falar muito e infelizmente não o conhecemos. Ele foi um verdadeiro desbravador em nosso meio, já que teve a missão de fundar publicamente o primeiro templo oficial de Umbanda em nosso País, numa época em que qualquer culto que não fosse católico não era bem visto e era normalmente perseguido, inclusive pela polícia que invadia os locais de culto e levava presos todos os que ali se encontravam.  A Umbanda praticada por esse médium era espiritualista e essencialmente cristã, com origem na religião dos nossos índios, dos nossos irmãos africanos e no cristianismo.

Em meados de 1900, ainda vigoravam leis do tempo do Império que puniam abertamente as práticas de magia. Com a chegada dos escravos ao Brasil colonial (1530 – 1888), entre eles não vieram apenas os plebeus. Chegaram também ao Brasil reis, príncipes, sacerdotes e feiticeiros. Os escravos, por sua vez, revidavam o jugo da escravidão por meio da milenar e poderosíssima magia africana. Os colonizadores portugueses sabiam o que eram os despachos depositados nas matas e deles tinham muito medo, já que sabiam que os feitiços podiam matar. Por essa razão criaram leis que lhes dava o poder de matar ou queimar, nas fogueiras da inquisição católica, os escravos que praticassem os despachos. Por esse motivo, em meados de 1900, a polícia ainda invadia os locais que praticassem cultos de origem africana. A engenharia astral, por sua vez, tomou providencias para que essas leis fossem abolidas e que a prática livre das religiões viesse a ser soberana.

Os nossos irmãos africanos legaram à Umbanda o culto aos Orixás; os nossos índios legaram à Umbanda as bases e as práticas de nossos cultos e o espiritismo e as obras de Allan Kardec nos deram a compreensão sobre os fenômenos espirituais que ocorrem em nossos cultos.

A Umbanda, na realidade, tem sua formação no mundo astral e concretizou-se no mundo material no meio das senzalas, juntamente com outros cultos como o Candomblé, o Omoloko, o Catimbó, o Batuque no Rio Grande do Sul, o culto de Cambinda e outros.

A figura do Preto Velho no meio umbandista concretiza uma série de ensinamentos que deles recebemos e que a cada dia mais fortalece a Umbanda como religião. A origem deles são as senzalas, portanto, foi nas senzalas que a Umbanda nasceu. E com o passar do tempo assimilou uma série de ensinamentos (positivos) oriundos de outras religiões como o catolicismo, mas acima de tudo do Cristianismo, uma vez que o umbandista segue os ensinamentos contidos no Evangelho de Jesus Cristo, provado está pela imagem de Jesus Cristo em todos os templos de Umbanda.

Saravá Umbanda!



segunda-feira, 10 de março de 2014

Mudança que Vem de Dentro



Você brigou com o vizinho ou com algum parente, tem conta atrasada pra pagar, o chefe está exigindo demais, seus relacionamentos não dão certo...

Isso já aconteceu ou pode acontecer um dia. Tudo aparenta estar calmo e de repente, uma sucessão de erros e problemas aparece e praticamente lhe derruba.

Lá dentro, no fundo de sua alma, parece que há um nó se formando, às vezes de mágoa, às vezes de raiva.

Você precisa dar um jeito de sair dessa situação o mais rápido possível e chegar à superfície para respirar!

Daí você lembra que há um terreiro de Umbanda que pode lhe ajudar.

Com muita esperança você vai até o terreiro pedir ajuda e tomar um passe de um preto-velho.

Logo na entrada da casa de fé há alguns vasos com plantas que estão ali estrategicamente postados para começar a canalização de energias. Em seguida, a tronqueira, ou casinha de Exu, pronta para receber as cargas mais fortes que são direcionadas ao terreiro ou aos filhos de fé. Uma ou duas imagens de santo na porta estão emanando boas vibrações.

Começa a gira, os pontos cantados e o som dos atabaques servem para nivelar e neutralizar as más vibrações. Em seguida, entra um cambono ou um médium com um turíbulo para dar início à defumação. Todos os cantos e passagens do terreiro são defumados, os filhos da corrente e a assistência também são. Defumar para queimar os miasmas impregnados no corpo. Defumar para ajudar o corpo a absorver as energias emanadas pelos guias. Defumar para facilitar a entrada de boas e novas energias.

Os guias incorporam nos “cavalos” trazendo força e boa vibração da Jurema, de Aruanda e, como uma onda, essa força e vibração vão atingindo a todos na casa.

Às vezes os guias fazem o xirê, dança no centro do congá (ou abassá), onde energias nocivas e acumuladas no ambiente e nas pessoas são concentradas e expelidas no redemoinho de forças e energias criado pelos guias.

Chega a hora de se consultar com o guia e você pede proteção e ajuda para que tudo volte ao normal em sua vida.

O Preto-Velho te dá um passe, te benze com ervas, defuma com a fumaça do cachimbo e acende uma vela pra você.

Hora de ir embora. Você sai com a sensação de que aquele nó na alma continua lá.

Os dias passam e as coisas não melhoram.

Sua conclusão era de que o “guia era ruim” ou “o terreiro é fraco” ou “o médium estava mistificando”.

Mas o que aconteceu de errado realmente?

Ao chegar no terreiro você desejou do fundo do coração retirar todo o mal interno?

Tentou tirar a raiva, o ódio, o ciúme, a maledicência, a inveja que residem dentro de você?

Durante a gira você se esforçou um pouco para se concentrar no trabalho e orar por aqueles que te fazem mal?

Refletiu sobre aquilo que faz diariamente e talvez no mal que possa estar causando a outros?

Percebeu que o passado ficou pra trás e que não adianta mais ficar recordando de mágoas e derrotas, pois isso envenena o coração?

Ao consultar-se com o guia, tentou ouvir o que ele dizia para aprender seus ensinamentos ou ficou remoendo seus problemas?

Ficou em silêncio na assistência ou falando em voz baixa e o necessário?

Se na maioria das perguntas acima sua resposta foi “não”, acredite: você e somente você pode fazer uma limpeza interna, refletir sobre o que faz ou o que deixa de fazer, mudar atitudes, aprender a ouvir para ser ouvido, perdoar quem tenha te feito mal, ignorar aqueles que não consegue perdoar sem revidar com a mesma moeda, agradecer a Deus pela vida que tem.

A Umbanda não faz milagres! Os guias não fazem milagres!

Mas há a bondade divina com toda sua justiça que dá aquilo o que a pessoa realmente precisa e merece!

Se a sua vida não melhora é porque algo está errado com você.

Mude internamente para que os guias, a Umbanda e Deus possam te ajudar!


      Por: Newton Carlos Marcellino
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Ouça os Pontos de Linha de Esquerda da Umbanda

"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "

Allan Kardec

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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Saravá

Estrela de Davi - Dois triângulos sobrepostos, reunidos formando um hexagrama simbolizam a harmonia entre os dois opostos. O resgate e a ascensão de todas as almas rumo à espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, à não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que, se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo sistema, sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia, também subirá. Saravá o Astral Maior!

SARAVÁ!
SA = Força, Senhor RA = Reinar, Movimento VÁ = Natureza, Energia.
Saravá significa então a força que movimenta a natureza. Saravá também pode significar "Salve" ou "Viva". Na Umbanda, Saravá também é utilizada como uma saudação possuindo o sentido de "Salve sua força!", da força de Deus e da natureza que estão dentro da pessoa, como no mantra indiano namastê, que significa: o Deus que tem dentro de mim, saúda o deus que tem dentro de você. Saravá!